Para cada suicídio consumado, muitas pessoas deixadas para trás precisam lidar com a dor da perda. Essas pessoas são chamadas de sobreviventes. O luto em si é um processo natural e esperado para se lidar com a morte, porém o luto por suicídio tem características e temas específicos que precisam ser trabalhados, como os sentimentos de culpa, vergonha e busca incessante do porquê. Pesquisas demonstram que os efeitos desse luto tendem a ser mais intensos e duradouros.
A dinâmica familiar também costuma ser altamente afetada, prejudicando as tarefas do cotidiano e as formas de comunicação entre seus membros, além da presença de grande sentimento de isolamento e estigmatização. Muitas vezes as pessoas não sabem como ajudar, ou têm dificuldades em lidar com a morte de alguém por suicídio e acabam deixando os sobreviventes ainda mais sozinhos. Muitas pessoas acabam julgando os familiares e transferindo para eles a “culpa” pelo suicídio de seu ente querido.
No vídeo acima produzido a partir de ELENA e de debates sobre o filme, podemos ver cenas de Petra, diretora do filme e irmã de Elena, buscando formas de lidar com o luto. Em entrevista, Petra lembra o processo de luto e o quão difícil foi encontrar grupos de apoio aos enlutados.
Todo tipo de serviço e atendimento disponível para os sobreviventes do suicídio é chamado de posvenção. Acredita-se que a posvenção é também prevenção para futuras gerações, já que lida com possíveis complicações no processo do luto e com possíveis comportamentos suicidas que apareçam em decorrência do luto. No livro Suícidio – O Futuro Interrompido – Guia para Sobreviventes, a autora Paula Fontenelle conta como seu pai matou-se com um tiro e como ela própria pensou que teria o mesmo destino.
Os sobreviventes, na maioria das vezes, precisam exatamente dos mesmos cuidados que outras pessoas que estejam de luto: apoio, compreensão, paciência, companhia, presença… É importante lembrar que não se deve apressar o luto. Cada um tem seu tempo e cada pessoa expressa seu luto de forma singular, alguns preferem se isolar por um período e outros preferem falar.
Os grupos de sobreviventes costumam ajudar muito quem está passando por essa situação. Em São Paulo, nosso parceiro Instituto Vita Alere oferece esse serviço. No Rio de Janeiro, a organização social ‘Amigos Solidários na Dor do Luto‘ também possui grupos de apoio.
A escola também tem o dever de acolher e receber devidamente jovens e crianças que estejam vivendo o luto por suicídio ou que já fizeram tentativas de suicídio. No vídeo acima, Petra Costa conta em entrevista da importância de poder falar sobre o assunto na escolas ou em grupos de apoio. Nas cenas sobre o luto da irmã e mãe de Elena podemos perceber existe um certo padrão no luto por suicídio. Nos casos em que for considerada pertinente, a exibição de trechos do filme ELENA seguida de debate pode auxiliar na sensibilização dos participantes e promover uma discussão saudável sobre as questões levantadas pelos jovens.
É importante que esses jovens sejam acessados novamente após uma semana do debate, como forma de acolhimento e cuidado.
Temas sugeridos para uma reflexão cuidadosa da escola:
• Como podemos ajudar alguém em luto por suicídio?
• Até onde devemos e podemos ir?
• Como a escola e os colegas podem acolher alguém que esteja passando por essas situações respeitando o tempo de cada um?
• Como a escola pode lidar quando um suicídio ocorre na escola?
• Como apoiar os pais e familiares?
• Como lidar com os que ficam?
Para essas conversas, a Organização Mundial de Saúde desenvolveu o Manual de Prevenção ao suicídio para professores e educadores.
Para cada suicídio consumado, muitas pessoas deixadas para trás precisam lidar com a dor da perda. Essas pessoas são chamadas de sobreviventes. O luto em si é um processo natural e esperado para se lidar com a morte, porém o luto por suicídio tem características e temas específicos que precisam ser trabalhados, como os sentimentos de culpa, vergonha e busca incessante do porquê. Pesquisas demonstram que os efeitos desse luto tendem a ser mais intensos e duradouros.
A dinâmica familiar também costuma ser altamente afetada, prejudicando as tarefas do cotidiano e as formas de comunicação entre seus membros, além da presença de grande sentimento de isolamento e estigmatização. Muitas vezes as pessoas não sabem como ajudar, ou têm dificuldades em lidar com a morte de alguém por suicídio e acabam deixando os sobreviventes ainda mais sozinhos. Muitas pessoas acabam julgando os familiares e transferindo para eles a “culpa” pelo suicídio de seu ente querido.
No vídeo acima produzido a partir de ELENA e de debates sobre o filme, podemos ver cenas de Petra, diretora do filme e irmã de Elena, buscando formas de lidar com o luto. Em entrevista, Petra lembra o processo de luto e o quão difícil foi encontrar grupos de apoio aos enlutados.
Todo tipo de serviço e atendimento disponível para os sobreviventes do suicídio é chamado de posvenção. Acredita-se que a posvenção é também prevenção para futuras gerações, já que lida com possíveis complicações no processo do luto e com possíveis comportamentos suicidas que apareçam em decorrência do luto. No livroSuícidio – O Futuro Interrompido – Guia para Sobreviventes, a autora Paula Fontenelle conta como seu pai matou-se com um tiro e como ela própria pensou que teria o mesmo destino.
Os sobreviventes, na maioria das vezes, precisam exatamente dos mesmos cuidados que outras pessoas que estejam de luto: apoio, compreensão, paciência, companhia, presença… É importante lembrar que não se deve apressar o luto. Cada um tem seu tempo e cada pessoa expressa seu luto de forma singular, alguns preferem se isolar por um período e outros preferem falar.
Os grupos de sobreviventes costumam ajudar muito quem está passando por essa situação. Em São Paulo, nosso parceiro Instituto Vita Alere oferece esse serviço. No Rio de Janeiro, a organização social ‘Amigos Solidários na Dor do Luto‘ também possui grupos de apoio.
A escola também tem o dever de acolher e receber devidamente jovens e crianças que estejam vivendo o luto por suicídio ou que já fizeram tentativas de suicídio. No vídeo acima, Petra Costa conta em entrevista da importância de poder falar sobre o assunto na escolas ou em grupos de apoio. Nas cenas sobre o luto da irmã e mãe de Elena podemos perceber existe um certo padrão no luto por suicídio. Nos casos em que for considerada pertinente, a exibição de trechos do filme ELENA seguida de debate pode auxiliar na sensibilização dos participantes e promover uma discussão saudável sobre as questões levantadas pelos jovens.
É importante que esses jovens sejam acessados novamente após uma semana do debate, como forma de acolhimento e cuidado.
Temas sugeridos para uma reflexão cuidadosa da escola:
• Como podemos ajudar alguém em luto por suicídio?
• Até onde devemos e podemos ir?
• Como a escola e os colegas podem acolher alguém que esteja passando por essas situações respeitando o tempo de cada um?
• Como a escola pode lidar quando um suicídio ocorre na escola?
• Como apoiar os pais e familiares?
• Como lidar com os que ficam?
Para essas conversas, a Organização Mundial de Saúde desenvolveu o Manual de Prevenção ao suicídio para professores e educadores.