Se hoje ainda é difícil falar em suicídio, 20 anos atrás era ainda mais complicado. A professora de história e geografia Elisângela dos Santos, 43 anos, cansou de ser chamada de louca depois que se espalharam pela cidade os boatos de que havia tentado colocar um fim à própria vida.
– Até deixaram de me convidar para o bloco de Carnaval de que eu costumava participar – lamenta Elis, como é conhecida.
Os traços depressivos que já manifestava desde adolescente se agravaram depois da morte de uma pessoa próxima, que a fez questionar o sentido da própria vida. “Por que ele morreu e eu tô aqui?”, perguntava-se.
Introvertida, sofria quieta, sem conseguir colocar para fora o drama que a consumia. Todos a seu redor pensavam que estava bem, enquanto para ela era um sacrifício acordar todas as manhãs. Até que um dia disse para si mesma:
– Vou dar um jeito nisso.
Esperou os pais saírem de casa, no município de Formigueiro, na região central do Estado, para executar o plano. Só acordou quatro dias depois, no hospital. Ao despertar, sentiu-se protagonista de mais um fracasso. “Nem isso eu sei fazer”, culpou-se.
Com ajuda da terapia, começou a perceber que aquela dor tinha nome. Revisitando as memórias, descobriu que, desde a adolescência, sofria de depressão não diagnosticada. Sempre preferia ficar sozinha, no quarto escuro, não gostava de sair. Na primeira sessão com a psiquiatra após a tentativa de se matar, ficou 45 minutos sem conseguir dizer uma só palavra – só chorava. Depois de fazer até três sessões por semana de terapia e de começar a tomar a medicação, sentiu a vida recuperar o brilho.
– Na hora tu só quer te livrar daquela dor, ela é tão grande que te sufoca. Hoje em dia parece que era outra pessoa – compara.
A partir do tratamento, seu quadro melhorou, mas ela resistia à medicação. Ainda achava que era uma doença psicológica, e não orgânica. De tanto ouvir que “quem toma remédio para isso é louco”, ou que “isso é falta de Deus”, parava com a medicação e tinha recaídas.
Em 2012, depois de uma mudança de cidade que a manteve longe dos pais e da filha, então com nove anos, começou a emagrecer e desenvolveu anorexia. De 72 quilos, baixou para 42. Passou cinco dias sem comer, tomando só um copo de suco ou um iogurte. Caminhava até 12 quilômetros por dia porque ainda se achava gorda, mesmo usando tamanho de calça 14, da seção infantil. Com anemia profunda e imunidade reduzida a 2 mil leucócitos, foi parar no hospital no Dia das Mães. Ao retomar a medicação para a depressão e o tratamento psiquiátrico, percebeu que a privação de comida era outra forma de autoextermínio:
– Minha médica fala que era um suicídio em gotas.
Por indicação da médica, ela começou a frequentar o projeto Comunidade de Fala, desenvolvido pela associação de bipolares. A paciente antes quietinha, que não gostava de conversar e chegou a pensar em desistir da faculdade no primeiro semestre por não se sentir à vontade apresentando trabalhos na frente da turma, hoje faz da própria história um canal de cura. Tanto para ela quanto para os outros. Ao lado de participantes do projeto, se apresenta em escolas, universidades e centros de saúde, erguendo o manto de silêncio que encobre o problema.
– A gente elabora melhor cada vez que fala. Ainda tem muito preconceito, mas muita gente vem falar conosco, e podemos mostrar que é possível ter uma vida produtiva, feliz. Dá para tirar essa cruz que fica na nossa cabeça. Agora eu sei que às vezes vou ficar para baixo, mas sei que vai passar. Sei que é uma doença, que tenho condições de ficar bem. É o tipo de coisa que precisamos falar mais – aprendeu.
Conselheira e paraninfa de turmas desde 2008, a professora de história e geografia na cidade de Formigueiro virou referência entre os próprios alunos, que ligam e mandam mensagens quando não estão bem. Ela sabe o quanto é importante que eles tenham com quem contar nesses momentos difíceis.
– Dividir coisas boas é muito fácil, mas quando a gente não tá bem, não é todo mundo que tem paciência de ouvir, sem julgar – percebe.
No meio do caminho, Elis também aprendeu a receber abraços, coisa de que antes não gostava.
– O abraço desarma a gente.
Outra conquista foi a reaproximação com a filha.
– Eu não sei lidar com perdas, então acabava afastando minha filha, porque achava que ela ia me perder. Conscientemente não pensava, mas era como se eu estivesse preparando ela, querendo poupar ela da dor, por isso não tinha uma relação tão próxima. Agora consegui recuperar nossa relação, hoje somos muito amigas – comemora.
“A PRIMEIRA E MAIS AVASSALADORA
DAS COISAS É O SENTIMENTO DE CULPA”
Para quem fica, a dor da perda invariavelmente vem acompanhada de uma série de perguntas. Poderia ter sido diferente? Eu conseguiria ter evitado? Os questionamentos se repetem na mente dos familiares, que também são chamados de sobreviventes.
– A primeira e mais avassaladora das coisas é o sentimento e a sensação de culpa. Foi a pior coisa que eu passei até entender que ninguém se suicida do nada – conta Isabel (nome fictício), 67 anos.
Em uma caixinha, Isabel guarda as memórias da filha Luana (nome fictício), como a redação que ela fez na quinta série: “Minha mãe é muito boa comigo, é atenciosa. Ela adora ler livros. Vamos todos os anos para Porto Alegre. Minha mãe para mim é perfeita”.
As palavras são um conforto tardio para uma ferida que não deixa de arder. Luana colocou fim à própria vida aos 36 anos, em 26 de dezembro de 2009. E a mãe se corrói por não ter conseguido evitar o suicídio. Revendo a história familiar, tenta juntar as peças de um quebra-cabeça embaralhado. Lembra que a menina nunca foi sociável. Desde criança, preferia ficar sozinha.
– A gente até achava bonitinho ela ser diferente. Eu dizia: “Por que tu não chama as tuas amigas para vir aqui em casa?”. E ela respondia: “Ah, porque depois eu quero que elas vão embora, e eu quero ler”.
Na adolescência, a filha que amava livros começou a usar cocaína. Em uma série de internações para desintoxicação, foi diagnosticada com a síndrome de Borderline, também chamada de Transtorno de Personalidade Limítrofe, que tem entre suas características sérias alterações de humor e impulsividade.
– Ficou muito evidente que a cocaína para ela era como uma lente cor de rosa. Ela usava droga para conseguir suportar a vida, porque viver para ela era um fardo – conta a mãe.
As alegrias simples da vida soavam estranhas à jovem. Nos momentos de depressão profunda, mal tinha forças para erguer o braço na cama. Nas horas de euforia, ia até a overdose. Nas memórias da mãe, ficou marcado o dia em que a filha se espantou quando a viu chegar em casa feliz porque tinha comprado um tênis todo prateado:
– Ai, mãe, coisa boa, como tu consegue ficar tão feliz com um tênis!
Luana não via sentido naquilo tudo. Sequer tinha vontade de comprar roupas – a mãe era quem renovava seu guarda-roupa na adolescência. Depois começou a fazer a faculdade de Direito, mas parou. Engatou um namoro, mas a relação foi se desgastando em meio a sua montanha-russa emocional. Após a separação, voltou a morar com a mãe, apesar de ter seu apartamento montado na Cidade Baixa, em Porto Alegre.
Às vésperas do último Natal, a mãe decidiu montar um pinheirinho diferente. Em vez dos enfeites tradicionais, comprou passarinhos e borboletas. Mais uma vez, a filha se admirou:
– Mãe, que coisa mais linda! Como tu consegue fazer isso?
Dias depois, Luana saiu para uma festa e teve nova overdose. Foi entregue em casa pela ex-namorada, que foi chamada para socorrê-la e a levou ao hospital. Na noite de Natal, a mãe estava decepcionada com a nova recaída da filha. E esse é um de seus lamentos. Na tarde de 26 de dezembro, Luana saiu da casa dela para entregar um telefone esquecido pela tia e não voltou. A mãe estranhou a demora, começou a telefonar e ela não atendia. Horas depois, caminhou até o apartamento da filha e encontrou a porta aberta. O ar-condicionado estava ligado. Sentiu um mal-estar ao cruzar a porta, uma angústia que atravessava as vísceras e o peito. Antevia alguma coisa errada. Encontrou Luana na cama, já sem vida.
– Ela flertava com a ideia de suicídio, os médicos falavam disso – lembra Isabel.
Na bolsa, a mãe carrega o bilhete deixado pela filha, encontrado na caixa do presente do último Natal. O papel tem impresssa a imagem de um barquinho navegando para longe, com uma pessoa dentro. E a frase: “Por favor, senhores, não me libertem, disso eu me encarrego”.
Depois de tudo o que aconteceu, Isabel ficou mais reclusa e cética. Não acredita em Deus, acha que a vida é aleatória, que o cosmos é regido por uma regra particular que não compreendemos. Prefere não tocar no assunto. Encontrou apoio em um novo relacionamento e tenta seguir adiante, buscando significado a cada novo dia.
– Tem gente que diz: “Não sei como tu aguenta, eu não aguentaria”. E eu só respondo: “O que tu faria no meu lugar?”. A gente tem a impressão de que vai morrer também, mas a gente sobrevive. São pedacinhos da alma que a gente tem que juntar para seguir adiante. O tempo ajuda a juntar esses pedaços.
“EU ESTOU CONTIGO,
NÃO TENHO PRESSA”
Quem precisa desabafar pode encontrar conforto do outro lado da linha. Basta discar 188, o número gratuito do CVV. Vinte e quatro horas por dia, por telefone, Skype, chat ou e-mail, alguém estará ali para acolher quem precisa de apoio.
São voluntários que recebem formação para atender os chamados sem opinar, interferir ou dar conselhos. A média é de 900 ligações diárias em todo o Estado. E o número de atendimentos poderia ainda ser maior, porque cerca de 10% das ligações são perdidas por sobrecarga de chamadas.
– Às vezes só dissemos “CVV boa noite”, e no fim a pessoa diz: “Muito obrigada pelos conselhos que você me deu”. E a gente nem falou nada. A pessoa só precisava se ouvir – constata Anildo Fernandes, coordenador nacional do programa CVV e fundador do CVV de Novo Hamburgo.
Quem liga não precisa se identificar. Os telefones não têm bina, justamente para que os interlocutores se sintam à vontade para falar sem constrangimentos. Em Porto Alegre, são duas linhas e cerca de 70 voluntários, que se revezam em diferentes turnos, mas, como a central é integrada entre vários municípios, a ligação pode ser atendida por plantonistas do Interior ou até em outro Estado. Das 29 unidades que atendem pelo 188 no país, seis ficam no Rio Grande do Sul.
Embora o serviço atue na prevenção ao suicídio, não são apenas pacientes no limite que telefonam. Há quem ligue apenas para conversar porque não está conseguindo dormir. E até quem queira contar uma notícia boa que não tem com quem dividir. Os voluntários atendem a todos. Mas há casos em que o telefonema pode ser decisivo.
Voluntária há 10 anos do posto de Porto Alegre e atualmente coordenadora da regional gaúcha, Nilsa Maria Madsen lembra de um caso de anos atrás que foi particularmente marcante. Do outro lado da linha, à noite, um morador de outro Estado disse que estava ligando para “se despedir da vida”.
– A senhora está ouvindo o apito? Moro perto do trem. Vou me jogar hoje – anunciou.
– Vamos conversar – propôs Nilsa.
– A senhora não vai me segurar aqui.
– Não estou lhe segurando, mas vamos conversar – insistiu.
A ligação durou duas horas e meia. Quinze minutos antes do horário do último trem, ele desligou. Nilsa sentiu-se triste, pensando no pior desfecho possível. Para sua surpresa, um mês depois, reconheceu aquela voz em uma nova chamada. Era ele, já menos ansioso e fazendo planos.
– Ele não me reconheceu e eu não me identifiquei. Mas foi uma grande alegria interna. É um trabalho muito gratificante, ver a pessoa retornando – emociona-se.
No final daquele ano, Nilsa voltou a atendê-lo. O homem que meses atrás planejava o suicídio desta vez queria desejar um feliz ano-novo aos voluntários do CVV, que o ajudaram a resistir ao ano velho.
Histórias assim renovam a crença no poder da escuta. Semanalmente, Nilsa também atende ligações por Skype. E o número de adolescentes e jovens que procuram o serviço impressiona.
– Muitos chegam dizendo: “Para mim não tem mais sentido viver” – conta.
A voluntária diz que alguns preferem só escrever. E chegam a ficar até cinco minutos em silêncio, como se tivessem abandonado a conversa. Depois perguntam: “Estás aí?”.
– Sim, estou contigo – costuma responder.
– Que bom, estou me sentindo segura. Preciso de companhia – desabafou certa vez uma interlocutora.
– Eu estou contigo, não tenho pressa – acolheu Nilsa.
Um dos maiores desafios é não dar conselhos, seguindo a diretriz do CVV. A lógica é evitar interferências, por uma dupla preocupação: se o conselho der certo, a pessoa pode virar dependente da opinião alheia. Se der errado, pode culpar o serviço pelas consequências, sem assumir a responsabilidade pelas suas escolhas. Nilsa lembra que, logo nas primeiras semanas como voluntária, atendeu uma senhora deprimida, que dizia sentir-se muito só. Era um lindo sábado ensolarado de inverno, e Nilsa arriscou um palpite.
– Está um sol tão bonito, quem sabe a senhora sai para tomar um sol.
Descobriu que a mulher era cadeirante. E que o prédio onde morava não tinha elevador.
– Entendi ali que um conselho, mesmo pequeno, pode fazer com que a pessoa se sinta pior. Cada pessoa tem a sua situação, a gente nunca sabe. Por isso só dizemos: “Entendo que tu tá sofrendo. Estou aqui contigo”.
Nilsa se tornou voluntária da instituição quando se aposentou como professora da rede pública. Com tempo livre, sentia-se entediada. Ao ouvir no rádio uma chamada para um curso de formação do CVV, decidiu colocar-se à disposição.
– Me encantei com essa proposta. É uma proposta de vida não só para quem liga, mas para quem está aqui. Você passa a ser outra pessoa – entusiasma-se.
Sensibilizar outras pessoas a doarem seu tempo para a escuta é um dos desafios para ampliar o número de atendimentos. Mesmo ouvindo tantos relatos de tristeza, quem passa pela experiência garante que é gratificante. Entre os atendentes, há diferentes perfis e experiências, desde gente que veio da área da saúde até do mercado financeiro. O único pré-requisito é estar disposto a ouvir – uma condição cada vez mais rara nos dias de hoje.
– Não sei se estou aqui porque estou ajudando ou porque estou sendo ajudado. A escuta que ofereço faz bem para quem liga, mas também para mim – conta o voluntário Valter, que atua há nove anos no CVV.
“MEU PAI FICOU A VIDA INTEIRA
EM SILÊNCIO, E O SILÊNCIO MATA”
A designer Melissa Lanfredi Olivotto, de Bento Gonçalves, tem uma convicção sobre o suicídio:
– Esconder não vai fazer o problema diminuir.
Filha única, ela perdeu o pai, Sadi, aos 57 anos, em dezembro de 2013. Hoje, aos 26 anos, participa de páginas de discussão no Facebook sobre depressão e ansiedade. Quando vê alguém manifestar ideias de finitude, faz questão de expor a sua história.
– Eu fiquei. Eu sei o que é perder alguém – afirma, na expectativa de prevenir outras perdas.
Melissa diz que o pai sempre sofreu de depressão, mas a situação começou a piorar em 2011, quando ele manifestou traços bipolares. Em episódios de mania, saía comprando o que via pela frente e fez um grande estrago financeiro. Dono de uma metalúrgica, se emaranhou em dívidas. Até hoje chegam contas daquela época para a família pagar. Quando se deu conta do dano, Sadi foi consumido pela depressão. Chegou a ficar três meses internado, passando Natal e Ano Novo no hospital. A terapia de eletrochoque foi cogitada, mas Sadi não quis. Estava cansado das trocas constantes de medicação.
– Ele perdeu a fé nele e mesmo e em Deus – constatou Melissa, que na época largou o emprego em uma gráfica para cuidar do pai.
Nos piores momentos, Sadi ficava só deitado, não queria tomar banho, pentear o cabelo, nem comer. Melissa ficava na frente dele, insistindo por mais uma garfada. Oscilando entre a mania e a depressão, não conseguia dormir. Na fase de mania, bebia até 10 latas de energético no mesmo dia. Sadi sempre teve um temperamento quieto, não gostava de falar do que o afligia, mas manifestava desgosto pela vida.
– Eu sou um peso para ti, eu não sirvo para nada, não quero mais viver – repetia.
Foi quando se calou que acabou concretizando o plano. Após duas semanas silencioso, saiu da empresa caminhando, numa quarta-feira, e desapareceu. Foi encontrado no domingo seguinte, depois de uma campanha que mobilizou a comunidade. Mais de 2 mil pessoas compartilharam a foto de Sadi, em busca de pistas. Foi encontrado a 25 quilômetros da empresa, num refúgio próximo ao Rio das Antas.
– O suicídio não tem que ser falado de voz baixa, no cantinho. Existe muito tabu. Dizem que é coisa de louco, que é falta de trabalho. Mas meu pai era a pessoa mais trabalhadora que já conheci. A depressão é o câncer da alma – define Melissa.
Logo que soube do suicídio, ela chegou a ficar com raiva. Lembra que Sadi sempre dizia que, por causa dela, nunca faria nada contra si. Sentia-se traída. Após pesquisar mais sobre o assunto, entendeu que o pai não estava em condições de escolher uma saída.
– Meu primeiro pensamento foi: “Por que ele fez isso comigo?”. Mas é uma coisa que desestrutura totalmente. Uma semana depois da morte dele, tentei voltar a trabalhar e entrei em depressão. Se eu senti 10% do que ele sentia, agora entendo meu pai. A sensação é que tu quer cortar teu peito e tirar aquilo de dentro – compreendeu.
Meses depois, Melissa soube de outros dois casos de suicídio entre pessoas próximas. Percebeu a seu redor a concretização do que a Organização Mundial de Saúde alerta: as mortes por suicídio são um problema de saúde pública. Sofrendo de ansiedade, a designer também passa por tratamento psicológico e psiquiatra. E percebe que muita gente ainda tem dificuldade em lidar com o assunto:
– A depressão é o “mal do século”, está todo mundo tomando seu rivotril. Colocar para fora é a melhor coisa. Meu pai ficou a vida inteira em silêncio, e o silêncio mata.
Esta reportagem segue aqui:
Ney José Botega: “Não estamos propensos a agir em cima dos sinais”
________________
ONDE BUSCAR AJUDA
> Centro de Valorização da Vida
> Oferece ajuda por telefone, chat, skype, email e presencialmente
> Telefones 141 (24 horas, para todo o país, pago) e 188 (gratuito, apenas para o RS)
> www.cvv.org.br
> facebook.com/cvv141
___________________
SITES COM ORIENTAÇÃO
> Setembro Amarelo
> Movimento Conte Comigo
> Associação Brasileira de Estudos e Prevenção ao Suicídio
> Cartilha Suicídio: Informando para prevenir
Produzida pela Associação Brasileira de Psiquiatria e do Conselho Federal de Medicina. Disponível no site do CVV, na aba Conheça Mais ou em zhora.co/cartilha-prevenir
__________________________
VAN GOGH
As pinturas que ilustram esta reportagem são Dois girassóis cortados (1887) e O semeador e o sol (1888), de Vincent Van Gogh. O artista holandês, que sofria de transtornos mentais, morreu aos 37 anos, em 1890, num ato interpretado como suicídio. A biografia Van Gogh: A vida, lançada em 2011, causou polêmica ao sugerir que o pintor tenha sido atingido acidentalmente por um tiro disparado por meninos.