Perder alguém querido, independente do vínculo que se tem, é uma experiência difícil. Esta experiência se torna ainda mais difícil quando ocorre uma perda por suicídio.
Compreender e aceitar o que houve pode exigir um tempo de luto ainda maior. Sabemos o quanto a dor do suicídio pode ser devastadora, além de deixar para trás muitas dúvidas e uma gama de questões sem respostas e infindáveis. O famoso “e se eu tivesse …” vem à tona e um misto de descrença, dor, raiva e culpa pode emergir de maneira perturbadora e confusa. Não à toa, chamamos de sobreviventes toda pessoa que se sinta impactada pela perda de alguém por suicídio.
Essa perda pode ser comparada a um tsunami que invade a vida daqueles que ficam, tirando tudo do lugar e mudando tudo que era antes. Por isso, é muito comum ouvirmos que os sobreviventes, após o suicídio, ficaram sem chão.
Conversar com pessoas que também perderam alguém por suicídio pode ajudar e os grupos de apoio aos sobreviventes do suicídio tem se mostrado um lugar poderoso para esta troca.
O Grupo de Apoio aos Sobreviventes do Suicídio é facilitado por psicólogas do Instituto Vita Alere de Prevenção e Posvenção do Suicídio e é pioneiro em São Paulo.
Os encontros são mensais, gratuitos e não precisam de inscrição prévia. O espaço é aberto para qualquer pessoa impactada pelo suicídio e tem o objetivo de possibilitar que cada um possa falar e calar o que quiser, compartilhar experiências e apoiar os demais sem julgamentos.