Há dez anos, a atriz Priscila Fantin teve de ser forte para superar uma depressão. O marido, Renan Abreu, além do esporte e do teatro foram importantes para que a atriz lidasse com o problema.
Em entrevista à jornalista Mariana Godoy na RedeTV! na noite da última sexta-feira, 16, a atriz de 34 anos falou sobre o período difícil. “A depressão é uma morte em vida. Você não sente nada, nem tristeza, nem raiva, alegria, nada.”
“O esporte me ajudou muito. Me ajudou a sair da estagnação. […] O teatro também é muito curativo, transformador”, afirmou a atriz.
Priscila também falou sobre os trabalhos sociais que desenvolve e comentou que “a gente se olha muito pouco no olho e estende muito pouco a mão”.
Atualmente, Fantin está em cartaz com a peça “Além do Que os Nossos Olhos Registram”, no teatro J. Safra, em São Paulo.
Vale lembrar: depressão não é tristeza. É uma doença que atinge cerca de 350 milhões de pessoas em todo o mundo. A OMS (Organização Mundial da Saúde), em parceria com o escritor e ilustrador Matthew Johnstone, produziu uma animação que mostra de forma simples e direta o que é a depressão e, o mais importante, como é possível se livrar dela.
Usando a metáfora do “grande cão negro”, que é utilizada desde o século 16, o vídeo explica alguns dos sintomas e como a depressão prejudica a vida de uma pessoa. O diálogo, a aceitação, o tratamento e até mesmo o exercício físico são grandes aliados na missão de transformar a assustadora fera em cão domesticado, por mais impossível que isso, às vezes, possa parecer.
A figura de um cão preto foi usada pelo escritor inglês Samuel Johnson, em 1780, para descrever sua própria depressão e popularizada primeiro-ministro britânico Sir Winston Churchill, que também enfrentou o problema.