Hoje em dia, mais de 120 milhões de pessoas sofrem com a depressão no mundo. Só no Brasil, são cerca de 17 milhões, sendo que aproximadamente 850 mil pessoas morrem, por ano, por causa da doença.
A depressão se caracteriza por vários sintomas: tristeza profunda e contínua, apatia, desânimo, perda do interesse pelas atividades que gostava de fazer, pensamento negativo (ideias de fracasso, incapacidade, culpa, pensamentos de morte), alterações do sono, falta de libido, e falta de apetite.
A depressão costuma ser de caráter recorrente, de modo que a pessoa pode ter vários episódios ao longo da vida. Se não for tratada corretamente, pode se tornar uma depressão crônica, fazendo com que a pessoa não tenha vontade nem de sair da cama, podendo até cometer suicídio.
A depressão deve ser diferenciada da tristeza normal, decorrente de ocasiões tristes ou difíceis da vida. Esta, em geral, tem um perfil menos intenso, e tende a desaparecer com o tempo ou quando o problema é solucionado.
Infelizmente, as pessoas ainda associam a depressão à fraqueza de caráter, e acham que podem resolvê-la apenas com força de vontade. A verdade é que a depressão tem uma base neurobiológica, decorrente de um desequilíbrio do funcionamento de alguns neurotransmissores no cérebro.
Daí a importância de procurar ajuda médica quando os sintomas descritos estiverem se manifestando. O tratamento da depressão envolve o uso de antidepressivos, associados à psicoterapia. Vale frisar que a depressão é, sim, uma doença grave, que pode se tornar crônica e que deve ser tratada. Portanto, antes de fazer um julgamento sem conhecimento de causa, busque informação e esclareça as dúvidas com um profissional médico. Só assim, a depressão deixará de ser tão estigmatizada.