📰 Há alguns dias, foi publicada uma matéria na Folha trazendo a seguinte reflexão: a punição não é a melhor solução contra o bullying escolar.
👩 Emmanuelle Piquet é especialista no tema e tem a seguinte opinião: os assediadores não tem interesse que o bullying cesse – quem tem esse desejo são os assediados e suas famílias. Portanto, enquanto as intervenções continuarem focando nos assediadores e não nos assediados, elas não terão resultado.
❓ O que acontece no lugar disso? Para a especialista, a ameaça de punição apenas faz com que surjam novas formas de violência que escapem do radar dos adultos, como isolar a criança, não convidá-la para aniversários ou não incluí-la em trabalhos em grupo.
👥 O foco do trabalho, para ela, tem de ser desenvolver competências de resistência nos assediados. Em sua visão, insiste-se tanto em estratégias focadas no agressor pois elas são mais fáceis e mais baratas. Fazer o que realmente precisaria ser feito (o que, na visão dela, é ter duas pessoas referência por escola que possam ajudar as crianças a se afastarem do assédio) é algo que envolveria treinamento e supervisão, e por esse motivo interessa menos aos órgãos competentes.
🗣️ O link para a matéria na íntegra está nos nossos stories. E, com relação ao que foi dito até aqui, você concorda com Emmanuelle Piquet? Discorda? Nunca havia pensado sobre o assunto? Conte para nós nos comentários!