Na última sexta-feira (14), a vendedora Priscila Valença, 43 anos, de Bauru (SP), descobriu que seu filho de 16 anos fazia parte do jogo online ligado à morte de dois jovens no Brasil.
Ela contou ao UOL como vem lidando com o problema desde então. “Estava saindo para jantar com uma amiga na última sexta-feira (14) quando meu ex-marido me ligou. Nervoso, me contou que havia brigado feio com nosso filho, L.F., de 16 anos, e que o menino chegou a ameaçá-lo com uma faca durante a discussão. Preocupada, corri até lá para evitar que a coisa toda piorasse. Ao chegar, meu ex explicou o motivo bobo da confusão: o celular do nosso filho havia quebrado e o garoto perdeu o controle por isso. Quando o L. apareceu, estava com o rosto sangrando. Ele mesmo tinha feito os cortes na face.
Eu não conseguia entender nada e o L. estava muito revoltado, não queria conversar. Dei um tempo para que se acalmasse. Meu filho mais velho, no entanto, me abriu os olhos. Disse que aqueles cortes no rosto do irmão tinham todo o jeito do tal jogo da Baleia Azul. Já tinha ouvido falar no assunto, mas não poderia imaginar que o problema era esse.”