💬 Em nosso último post, falamos um pouco sobre estratégias que podem ser usadas por qualquer pessoa, independentemente de ser ou não um profissional da saúde mental, para ajudar uma pessoa em crise. Hoje, trazemos mais duas:
1️⃣ Sabemos que, à primeira vista, pode parecer frio e estranho negar pedidos que uma pessoa em crise faça. Mas reflitemos: se a pessoa está em um lugar que oferece risco à vida dela, a prioridade é colocá-la em segurança tão logo quanto possível. Portanto, se a pessoa pede, por exemplo, que entreguemos a ela algum objeto (comida, água, celular), devemos educada e respeitosamente explicar que, pensando na proteção da pessoa, solicitamos que ela saia desse espaço de risco para, ela mesma, pegar o que necessita. Atenção! Se a pessoa não está em risco à vida, é claro que podemos ofertar uma água ou um alimento.
E
2️⃣ Quanto às promessas, isso é algo para evitarmos sempre. Por exemplo: não há como prometermos recuperar um emprego, não há como prometermos reatar um relacionamento, não há como prometermos que “tal pessoa vai te dizer tal coisa e você vai ficar bem”. No lugar de fazer promessas que não podem ser cumpridas, podemos sempre dizer coisas como “consigo ver o quanto isso está sendo dolorido para você, e fico feliz que você está compartilhando seus sentimentos comigo. O que podemos fazer juntos para você se sentir melhor agora?”
🗣️ E, conforme já dissemos no post anterior, atente-se sempre aos limites de sua ação. Há ações que devem ser realizadas por profissionais qualificados! Estamos trazendo essas estratégias por aqui pois acreditamos que há ações que podem ser realizadas por todos – e pois entendemos que qualquer pessoa, independentemente de sua profissão, pode se ver subitamente diante de uma pessoa em crise. E, nesses momentos, é importante ter uma noção, mesmo que geral, do que pode ou não ser feito!
📝 Redação por: @maristefani
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